Leitura da Epístola de São Paulo aos Romanos (Rom 8,35.37-39)
Ideia principal: Eis um hino ao amor de Deus pelos homens. Por esse amor, Ele enviou ao mundo o seu próprio Filho, a fim de nos possibilitar a participação no banquete da vida eterna.
– Terminamos hoje o capítulo VIII da Carta aos Romanos, que nos ocupa há alguns domingos; constitui o âmago do ensino doutrinal da epístola, mas é também um ponto alto do pensamento paulino. Depois de expor a realidade da nossa libertação em Cristo e da vida no Espírito, garantia da nossa filiação divina e da salvação, o Apóstolo irrompe num impressionante hino, um apaixonado e vibrante cântico de vitória.
– São Paulo enumera sete dificuldades que podem retardar a renúncia à vida do egoísmo e do pecado – a vida “segundo a carne” – para ascender à situação de “filhos de Deus” – a vida “segundo o Espírito”: “a tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada”. Como enumeraria, cada um de nós, nos nossos dias, as dificuldades que mais põem em perigo a adesão a Cristo? Fica lançado o desafio…
– Apesar dos mil desafios que, dia a dia, se põem ao crente que segue o caminho de Jesus, o cristão pode e deve confiar no êxito final. Porquê? “Nada poderá separar-nos do amor de Cristo”; “Se Deus é por nós, quem será contra nós”? Nada nem ninguém pode derrotar aquele que é objeto do amor imenso e imortal de Deus. É esta realidade única e sublime que dá firmeza inabalável à esperança cristã.
Rezar a Palavra e contemplar o Mistério
Senhor, minha força e meu protetor…quantas circunstâncias poderiam esmorecer a minha fé… aquelas que São Paulo aponta, e outras: o medo de perder oportunidades de sucesso mundano; o abatimento, quando me dou conta das minhas próprias fraquezas e incoerências; os respeitos humanos, por recear ser rejeitado pelos outros… Mas a Tua Palavra grita-me: “Não receies, Eu amo-te!”. Dou-te graças, Senhor. Amem!
LEITURA II – Rom 8, 35.37-39
Irmãos:
Quem poderá separar-nos do amor de Cristo?
A tribulação, a angústia, a perseguição,
a fome, a nudez, o perigo ou a espada?
Mas em tudo isto somos vencedores,
graças Àquele que nos amou.
Na verdade, eu estou certo de que nem a morte nem a vida,
nem os Anjos nem os Principados,
nem o presente nem o futuro,
nem as Potestades nem a altura nem a profundidade
nem qualquer outra criatura
poderá separar-nos do amor de Deus,
que se manifestou em Cristo Jesus, Nosso Senhor.