Solenidade de Santo António de Lisboa

Leitura do Evangelho segundo São Mateus (Mt 5, 13-19)

– Santo António nasceu em Lisboa, em 1195. No batismo, recebeu o nome de Fernando. Em 1210 entrou para os Cónegos Regulares de S. Agostinho, primeiro no mosteiro de S. Vicente de Fora, em Lisboa, depois no mosteiro de S. Cruz, em Coimbra. Em 1220, foi ordenado sacerdote, e, pouco tempo depois, mudou-se para a Ordem dos Frades Menores, tomando o nome de António. Já em Itália, conheceu São Francisco de Assis. Depois de alguns anos no escondimento e na oração, começou a pregar com grande sucesso, convertendo muitos hereges em Itália e em França. Morreu aos 33 anos de idade, perto de Pádua, onde foi sepultado. No Pentecostes de 1232, um ano depois da sua morte, foi canonizado pelo Papa Gregório IX-

– O Evangelho da missa da solenidade de Santo António, é retirado do “Sermão da Montanha” (cf Mt,5-7); reúne duas parábolas – a do sal e a da luz – que definem a missão daqueles que aceitam viver no espírito das bem-aventuranças. A primeira comparação é a do sal, que dá sabor e conserva os alimentos. Santo António, pela Palavra que anunciou e viveu, deu sabor ao mundo e contribuiu para preservar a perenidade da aliança entre Deus e os homens, bem como a permanência do projeto salvador e libertador de Deus no mundo e na história. A segunda comparação é a da luz. Para Jesus, a irradiação da Luz – a Sua “luz” – é missão discípulos, daqueles que, como Santo António, aderirem à nova Lei, as “bem-aventuranças”. 

Rezar a Palavra e contemplar o Mistério

Santo António, homem da Palavra escutada, meditada e rezada! Por isso os frutos de uma caridade incansável, paciente, sem preconceitos, são evidentes na tua vida… A todos anuncias a ternura de Deus, fonte de todo o bem, da paz e da alegria. Meditando eu na tua vida, descubra as maravilhas da fidelidade de Deus, e imitando-te, me torne participante dos Seus dons e instrumento do Seu amor. Amem!

EVANGELHO – Mateus 5, 13-19

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
“Vós sois o sal da terra.
Ora, se o sal se corromper, com que se há de salgar?
Não serve para mais nada, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo.
Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;
nem se acende a candeia para a colocar debaixo do alqueire,
mas sim em cima do candelabro, e assim alumia a todos os que estão em casa.
Assim brilhe a vossa luz diante dos homens,
de modo que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai, que está no Céu.»
«Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas.
Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição.
Porque em verdade vos digo: Até que passem o céu e a terra,
não passará um só jota ou um só ápice da Lei, sem que tudo se cumpra.
Portanto, se alguém violar um destes preceitos mais pequenos,
e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino do Céu.
Mas aquele que os praticar e ensinar, esse será grande no Reino do Céu.