Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João (Jo 3,16-18)
Ideia principal: Convite à contemplação e à adoração da vida divina do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Deus que é amor, comunhão, família, criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.
– O Evangelho do dia é tirado da secção introdutória do Evangelho de S. João (Jo 1,19-3,36). Trata-se da parte final da conversa entre Jesus e um “chefe dos judeus”, membro do Sinédrio, chamado Nicodemos. Jesus descreve a Nicodemos o projecto de salvação de Deus: é uma iniciativa do Pai, tornada presente no mundo e na vida dos homens através do Filho e que se concretizará pela cruz/exaltação de Jesus.
-“Deus é Amor”! O jeito de Deus amar é este: morre para que tenhamos a vida; diminui-Se para nos engrandecer; Ele parte e envia-nos nas Suas vezes; esconde-Se para nos dar protagonismo; afasta-Se para nos responsabilizar. A experiência deste amor ensina-nos a viver com os outros, para os outros e pelos outros. É isso viver na comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
– No Evangelho de João, nunca o Pai e o Filho aparecem como Juízes que condenam: Deus salva, não condena! Como entender então o último versículo do Evangelho deste Domingo? É sublinhada a tua responsabilidade pessoal… O Juízo não é para depois, é hoje! Se confias em Cristo e na Sua Palavra, escolhes a vida; se recusas agora o Seu Amor, é agora que a tua vida se torna num inferno…
Rezar a Palavra e contemplar o Mistério
Bendito sejas, nosso Pai, porque tanto amaste a humanidade e lhe deste o Teu Filho único. N’Ele posso, desde já, experimentar a vida eterna. Oh! Como são insondáveis os Teus juízos e impenetráveis os Teus caminhos! Ao Pai que nos enviou o Filho; ao Filho, por quem conhecemos o Pai; ao Pai e ao Filho que derramam sobre nós o Espírito Santo; ao Espírito Santo, vida de Jesus em nós, toda a honra e glória! Amem.
EVANGELHO – Jo 3,16-18
Naquele tempo,
disse Jesus a Nicodemos:
«Deus amou tanto o mundo
que entregou o seu Filho Unigénito,
para que todo o homem que acredita n’Ele
não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo
para condenar o mundo,
mas para que o mundo seja salvo por Ele.
Quem acredita n’Ele não é condenado,
mas quem não acredita n’Ele já está condenado,
porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus».