Leitura da Epístola aos Hebreus (Hebreus 9,24-28)
Ideia principal: Neste domingo, a liturgia fala-nos do verdadeiro culto, do culto que agrada a Deus. Mais que a pompa dos rituais, agradam a Deus corações capazes de amar os irmãos até ao dom da própria vida.
– No Patriarcado de Lisboa, é hoje o Dia dos Seminários Diocesanos. Os fiéis redobram as suas orações pelos Seminários, para que, na fidelidade ao Espírito, formem sacerdotes bons e santos. Quando falamos em sacerdotes, logo pensamos no nosso Prior e noutros sacerdotes a quem nos confessamos, que pregam e celebram missa. Em boa verdade, estes são os padres que, como todos os batizados que com Cristo oferecem a Deus sacrifícios espirituais, participam do sacerdócio do único e verdadeiro sacerdote: Jesus!
– O trecho lido como 2ª Leitura da missa, conclui a seção da Carta aos Hebreus formada pelos capítulos 8 e 9, sobre a superioridade do culto e do santuário de Cristo-Sacerdote. Os sacerdotes, levitas, ofereciam sacrifícios num templo feito de pedras. Jesus, intercede por nós no próprio Céu, o verdadeiro santuário.
– O sumo-sacerdote da antiga Aliança, pelo o Yom Kippur entrava no “Santo dos Santos” e aí derramava sangue de animais. Todos os anos, porque os pecados não eram curados na raiz. Ao contrário, Cristo, ofereceu-Se a Si próprio e, pela Sua entrega, destruiu o pecado para sempre. A Sua 2ª vinda, não será para repetir outro sacrifício, mas nos levar a todos com Ele, já que o Seu sacrifício nos libertou de todo o pecado.
Rezar a Palavra e contemplar o Mistério
Cristo, nosso sumo-sacerdote! Depois de teres partilhando a vida com aqueles a quem chamaste e Te seguiram, entregaste-Te em oblação por todos: pelo derramamento do Teu próprio sangue, remiste toda a humanidade, desde a criação do mundo, até ao final dos tempos e entraste de uma vez por todas no Céu, o Santuário perfeito. Uma gota do Teu Sangue, ó Jesus, me remiu! Louvado sejas, meu Jesus! Amem.
LEITURA II – Hebreus 9,24-28
Cristo não entrou num santuário feito por mãos humanas,
figura do verdadeiro, mas no próprio Céu,
para Se apresentar agora na presença de Deus em nosso favor.
E não entrou para Se oferecer muitas vezes,
como sumo sacerdote que entra cada ano no Santuário, com sangue alheio;
nesse caso, Cristo deveria ter padecido muitas vezes,
desde o princípio do mundo.
Mas Ele manifestou-Se uma só vez, na plenitude dos tempos,
para destruir o pecado pelo sacrifício de Si mesmo.
E, como está determinado que os homens morram uma só vez
e a seguir haja o julgamento, assim também Cristo,
depois de Se ter oferecido uma só vez para tomar sobre Si os pecados da multidão,
aparecerá segunda vez, sem a aparência do pecado,
para dar a salvação àqueles que O esperam.